A Plenitude do Reino de Deus - Pb. José Roberto A. Barbosa
Texto Áureo: Is. 11.1 – Leitura Bíblica: Is. 11.1-9
Objetivo: Mostrar aos alunos que na consumação de todas as coisas Deus estabelecerá plenamente o Seu Reino e o entregará como herança aos que tiverem recebido a Jesus Cristo como o seu Salvador.
INTRODUÇÃO
Conforme temos estudado ao longo deste trimestre, o Reino de Deus é estabelecido a partir da tensão entre o “já” e o “ainda não”. Isso quer dizer que experimentamos já a realidade do Reino, mas que esse somente será pleno no futuro. Na lição de hoje destacaremos alguns aspectos escatológicos – que dizem respeito às últimas coisas – do Reino. Primeiramente discorreremos sobre o arrebatamento, a bendita esperança da Igreja. Em seguida, a implantação do Reino Milenal de Cristo. E por fim, a eternidade, a consumação final que se estabelecerá para sempre.
1. ARREBATAMENTO, A ESPERANÇA DA IGREJA
O arrebatamento é apresentado no Novo Testamento como um “translado” (I Co. 15.51-52; I Ts. 4.15-17) no qual Cristo virá para a sua Igreja. A vinda de Cristo, propriamente dita, com seus santos. Paulo trata do arrebatamento como um “mistério” (I Co. 15.51-54), isto é, uma verdade não revelada até seu desvendamento pelos apóstolos (Cl. 1.26), sendo assim, um evento em separado. O ensinamento bíblico é o de que Cristo pode voltar a qualquer momento para arrebatar a sua igreja, sem sinais ou advertências prévias. É isso que significa iminência, um acontecimento que pode acontecer repentinamente (I Co. 1.7; 16.22; Fp. 3.20; 4.5; I Ts. 1.10; 4.15-18; I Ts. 5.6; I Tm. 6.14; Tt. 2.13; Hb. 9.28; Tg. 5.7-9; I Pe. 1.13; Jd. 21; Ap. 3.11; 22.7,12,20; 22.17,20). Todas essas passagens mostram que não haverá sinais específicos antes do arrebatamento da igreja. Os sinais de Mt. 24 não são para a igreja, mas para os santos da Tribulação, e como bem sabemos, nenhuma passagem da Tribulação se refere à igreja, mas a Israel (Dt. 4.29,30; Jr. 30.4-11; Dn. 8.24-27; 12.1,2). Se existe algum sinal para a igreja, que precede ao arrebatamento, esses se encontram em I Tm. 4.1 e II Tm. 3.1. A Igreja é instruída a amar a volta de Cristo, como uma noiva que aguarda o seu amado para o casamento (I Pe. 1.8). Esse momento de expectativa deva ser caracterizado não por ansiedade, sequer devemos atrever-nos a marcar dia ou hora, mas a buscar uma vida pura, em santidade, agradando Àquele que nos salvou (I Jo. 3.2-3; II Pe. 3.11-15).
2. O MILÊNIO E A PLENITUDE DO REINO DE DEUS
O Milênio será estabelecido por quando Cristo voltar em glória (Is. 60.20; 61.2; Ez. 21.27; Dn. 7.22) e terá a duração de mil anos (Ap. 20.6). Esse será o período da manifestação plena da gloria de Jesus Cristo (Is. 9.6; Sl. 45.4; Is. 11.4; Sl. 2.9; 72.4). Por ocasião do Milênio se cumprirão as promessas da aliança de Deus com Abraão a respeito da terra e da descendência (Is. 10.21,22; 19.25; 43;1; 65.8,9; Jr. 30.22; 32.38; Ez. 34.24,30,31; Ma. 7.19,20; Zc. 13.9; Ml. 3.16-18). Também se cumprirão às promessas da aliança com Davi (Is. 11.1,2; 55.3,11; Jr. 23.5-8; 33.20-26; Ez. 34.23-25; 37.23,24; Os. 3.5; Mq. 4.7,8). Durante o Milênio Satanás estará preso (Ap; 20.1-3, aquele que é o Deus desta era (II Co. 4.4). Finalmente, durante o Milênio as pessoas experimentarão a manifestação da justiça (Is. 11.5; 32.1; Jr. 23.3; Dn. 9.24). Cristo será a figura central no Reino Milenal, como o Renovo (Is. 4.2; 11.1; Jr. 23.5; Zc. 3.8,9), o Senhor dos Exércitos (Is. 24.23; 44.6), o Senhor (Mq. 4.7; Zc. 14.9), o tronco de Jessé (Is. 11.1,11), o filho do homem (Dn. 7.13). Esse será um período de jurisprudência gloriosa, no qual Jesus anunciará a vontade e alei de Deus (Dt. 18.18,19; Is. 33.21,22; At. 3.22; Is. 2.3; 42.4). O Reino Milenial de Cristo será caracterizado: 1) pela justiça (Mt. 25.37; Is. 60.21; Ml. 4.2; Sl. 110.4; Hb. 7.2); 2) pela obediência (Ef. 1.9,10; Sl. 22.27,28; Ml. 1.11); 3) pela santidade (Is. 6.13; 35.8-10); 4) pela verdade (Is. 42.3; Jr. 33.6); e 5) pela plenitude do Espírito (Jl. 2.28,29; Ez. 37.14; Is. 32.15; 44.3). Essa será uma época de plenitude do Reino, no qual haverá paz (Is. 2.4), alegria (Is. 9.3,4), santidade (Is. 1.26,27), glória (Is. 24.23), consolo (Is. 12.1,2), justiça (Is. 11.5), conhecimento pleno (Is. 11.1,2,9), instrução (Is. 2.2,3), sem maldição (Is. 11.6-9), sem doença (Is. 33.24), de proteção (Is. 41.8-14), de liberdade (Is. 14.3-6), de reprodução (Jr. 30.20), de trabalho (Is. 62.8,9), de prosperidade econômica (Is. 4.1) e de adoração (Is. 45.23).
3. ETERNIDADE E A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO
A terra nos foi dada pelo Senhor para que dela fôssemos mordomos, por isso, enquanto aqui estivermos, precisamos tratá-la com carinho, pois esses princípios foram deixados por Deus para Israel e que podem ser aplicados aos dias de hoje (Ex. 23.11,29; Lv. 25.5; II Cr. 36.21; Sl. 104.13,14,30). Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que essa terra, no devido tempo estabelecido por Deus, passará (II Pe. 3.10). Quando isso acontecer, o Senhor nos proverá uma nova terra, a Nova Jerusalém celestial (Hb. 12.22; Ap. 21.1,2), edificada por Deus e prometida aos santos (Hb. 11.16; 12.22) e testemunhada por aqueles que adentraram ao Milênio (Ap. 13.6). Essa será uma espécie de cidade satélite de onde o Rei, Jesus, governará com os santos (Ap. 21.1-3) que foram ressuscitados e/ou arrebatados (I Ts. 4.16,17). O céu é um lugar de bênçãos sem igual, pois lá não haverá lágrimas (Ap. 21.4), nem morte (Ap. 21.4), e muito menos sofrimento (Ap. 21.4). O escritor sacro nos diz que ali também não haverá noite (Ap. 21.23-25) nem imoralidade, rebelião e violência (Ap. 21.27). A maldição do pecado, por fim, perderá o seu poder (Ap. 22.3). No céu se dará a plenitude do relacionamento com Deus em Cristo, pois lá nós O conheceremos perfeitamente (Ap. 21.3; 22.4), O adoraremos e O serviremos (Ap. 22.3), não havendo, portanto, necessidade de templos (Ap. 21.22). Como se tudo isso já não fosse o bastante, ainda teremos o privilégio de reinar com Cristo (Ap. 22.5).
CONCLUSÃO
Concluímos este trimestre com uma mensagem de esperança. Na verdade, o Reino de Deus traz esperança para os desalentados. A morte não é o fim, pois aguardamos o arrebatamento iminente da Igreja. Para aqueles que já se foram, resta a certeza da ressurreição (I Ts. 4.13-17). Conforme instrui Paulo aos crentes de Tessalônica, essa é uma verdade confortadora. Na glorificação do Corpo e no estabelecimento do Milênio, a igreja verá a plenitude do Reino de Deus, o qual já experimentamos, ainda que em parte. Louvamos a Deus pelas lições deste trimestre, pela percepção integral de Reino que o Senhor nos possibilitou por meio desses estudos.
BIBLIOGRAFIA
PENTECOST, J .D. Manual de Escatologia. São Paulo: Vida, 2002.
SILVA, A. G. O calendário da profecia. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
Pb. José Roberto A. Barbosa
http://www.subsidioebd.blogspot.com/
Twitter: @subsidioEBD
Objetivo: Mostrar aos alunos que na consumação de todas as coisas Deus estabelecerá plenamente o Seu Reino e o entregará como herança aos que tiverem recebido a Jesus Cristo como o seu Salvador.
INTRODUÇÃO
Conforme temos estudado ao longo deste trimestre, o Reino de Deus é estabelecido a partir da tensão entre o “já” e o “ainda não”. Isso quer dizer que experimentamos já a realidade do Reino, mas que esse somente será pleno no futuro. Na lição de hoje destacaremos alguns aspectos escatológicos – que dizem respeito às últimas coisas – do Reino. Primeiramente discorreremos sobre o arrebatamento, a bendita esperança da Igreja. Em seguida, a implantação do Reino Milenal de Cristo. E por fim, a eternidade, a consumação final que se estabelecerá para sempre.
1. ARREBATAMENTO, A ESPERANÇA DA IGREJA
O arrebatamento é apresentado no Novo Testamento como um “translado” (I Co. 15.51-52; I Ts. 4.15-17) no qual Cristo virá para a sua Igreja. A vinda de Cristo, propriamente dita, com seus santos. Paulo trata do arrebatamento como um “mistério” (I Co. 15.51-54), isto é, uma verdade não revelada até seu desvendamento pelos apóstolos (Cl. 1.26), sendo assim, um evento em separado. O ensinamento bíblico é o de que Cristo pode voltar a qualquer momento para arrebatar a sua igreja, sem sinais ou advertências prévias. É isso que significa iminência, um acontecimento que pode acontecer repentinamente (I Co. 1.7; 16.22; Fp. 3.20; 4.5; I Ts. 1.10; 4.15-18; I Ts. 5.6; I Tm. 6.14; Tt. 2.13; Hb. 9.28; Tg. 5.7-9; I Pe. 1.13; Jd. 21; Ap. 3.11; 22.7,12,20; 22.17,20). Todas essas passagens mostram que não haverá sinais específicos antes do arrebatamento da igreja. Os sinais de Mt. 24 não são para a igreja, mas para os santos da Tribulação, e como bem sabemos, nenhuma passagem da Tribulação se refere à igreja, mas a Israel (Dt. 4.29,30; Jr. 30.4-11; Dn. 8.24-27; 12.1,2). Se existe algum sinal para a igreja, que precede ao arrebatamento, esses se encontram em I Tm. 4.1 e II Tm. 3.1. A Igreja é instruída a amar a volta de Cristo, como uma noiva que aguarda o seu amado para o casamento (I Pe. 1.8). Esse momento de expectativa deva ser caracterizado não por ansiedade, sequer devemos atrever-nos a marcar dia ou hora, mas a buscar uma vida pura, em santidade, agradando Àquele que nos salvou (I Jo. 3.2-3; II Pe. 3.11-15).
2. O MILÊNIO E A PLENITUDE DO REINO DE DEUS
O Milênio será estabelecido por quando Cristo voltar em glória (Is. 60.20; 61.2; Ez. 21.27; Dn. 7.22) e terá a duração de mil anos (Ap. 20.6). Esse será o período da manifestação plena da gloria de Jesus Cristo (Is. 9.6; Sl. 45.4; Is. 11.4; Sl. 2.9; 72.4). Por ocasião do Milênio se cumprirão as promessas da aliança de Deus com Abraão a respeito da terra e da descendência (Is. 10.21,22; 19.25; 43;1; 65.8,9; Jr. 30.22; 32.38; Ez. 34.24,30,31; Ma. 7.19,20; Zc. 13.9; Ml. 3.16-18). Também se cumprirão às promessas da aliança com Davi (Is. 11.1,2; 55.3,11; Jr. 23.5-8; 33.20-26; Ez. 34.23-25; 37.23,24; Os. 3.5; Mq. 4.7,8). Durante o Milênio Satanás estará preso (Ap; 20.1-3, aquele que é o Deus desta era (II Co. 4.4). Finalmente, durante o Milênio as pessoas experimentarão a manifestação da justiça (Is. 11.5; 32.1; Jr. 23.3; Dn. 9.24). Cristo será a figura central no Reino Milenal, como o Renovo (Is. 4.2; 11.1; Jr. 23.5; Zc. 3.8,9), o Senhor dos Exércitos (Is. 24.23; 44.6), o Senhor (Mq. 4.7; Zc. 14.9), o tronco de Jessé (Is. 11.1,11), o filho do homem (Dn. 7.13). Esse será um período de jurisprudência gloriosa, no qual Jesus anunciará a vontade e alei de Deus (Dt. 18.18,19; Is. 33.21,22; At. 3.22; Is. 2.3; 42.4). O Reino Milenial de Cristo será caracterizado: 1) pela justiça (Mt. 25.37; Is. 60.21; Ml. 4.2; Sl. 110.4; Hb. 7.2); 2) pela obediência (Ef. 1.9,10; Sl. 22.27,28; Ml. 1.11); 3) pela santidade (Is. 6.13; 35.8-10); 4) pela verdade (Is. 42.3; Jr. 33.6); e 5) pela plenitude do Espírito (Jl. 2.28,29; Ez. 37.14; Is. 32.15; 44.3). Essa será uma época de plenitude do Reino, no qual haverá paz (Is. 2.4), alegria (Is. 9.3,4), santidade (Is. 1.26,27), glória (Is. 24.23), consolo (Is. 12.1,2), justiça (Is. 11.5), conhecimento pleno (Is. 11.1,2,9), instrução (Is. 2.2,3), sem maldição (Is. 11.6-9), sem doença (Is. 33.24), de proteção (Is. 41.8-14), de liberdade (Is. 14.3-6), de reprodução (Jr. 30.20), de trabalho (Is. 62.8,9), de prosperidade econômica (Is. 4.1) e de adoração (Is. 45.23).
3. ETERNIDADE E A CONSUMAÇÃO FINAL DO REINO
A terra nos foi dada pelo Senhor para que dela fôssemos mordomos, por isso, enquanto aqui estivermos, precisamos tratá-la com carinho, pois esses princípios foram deixados por Deus para Israel e que podem ser aplicados aos dias de hoje (Ex. 23.11,29; Lv. 25.5; II Cr. 36.21; Sl. 104.13,14,30). Ao mesmo tempo, não podemos esquecer que essa terra, no devido tempo estabelecido por Deus, passará (II Pe. 3.10). Quando isso acontecer, o Senhor nos proverá uma nova terra, a Nova Jerusalém celestial (Hb. 12.22; Ap. 21.1,2), edificada por Deus e prometida aos santos (Hb. 11.16; 12.22) e testemunhada por aqueles que adentraram ao Milênio (Ap. 13.6). Essa será uma espécie de cidade satélite de onde o Rei, Jesus, governará com os santos (Ap. 21.1-3) que foram ressuscitados e/ou arrebatados (I Ts. 4.16,17). O céu é um lugar de bênçãos sem igual, pois lá não haverá lágrimas (Ap. 21.4), nem morte (Ap. 21.4), e muito menos sofrimento (Ap. 21.4). O escritor sacro nos diz que ali também não haverá noite (Ap. 21.23-25) nem imoralidade, rebelião e violência (Ap. 21.27). A maldição do pecado, por fim, perderá o seu poder (Ap. 22.3). No céu se dará a plenitude do relacionamento com Deus em Cristo, pois lá nós O conheceremos perfeitamente (Ap. 21.3; 22.4), O adoraremos e O serviremos (Ap. 22.3), não havendo, portanto, necessidade de templos (Ap. 21.22). Como se tudo isso já não fosse o bastante, ainda teremos o privilégio de reinar com Cristo (Ap. 22.5).
CONCLUSÃO
Concluímos este trimestre com uma mensagem de esperança. Na verdade, o Reino de Deus traz esperança para os desalentados. A morte não é o fim, pois aguardamos o arrebatamento iminente da Igreja. Para aqueles que já se foram, resta a certeza da ressurreição (I Ts. 4.13-17). Conforme instrui Paulo aos crentes de Tessalônica, essa é uma verdade confortadora. Na glorificação do Corpo e no estabelecimento do Milênio, a igreja verá a plenitude do Reino de Deus, o qual já experimentamos, ainda que em parte. Louvamos a Deus pelas lições deste trimestre, pela percepção integral de Reino que o Senhor nos possibilitou por meio desses estudos.
BIBLIOGRAFIA
PENTECOST, J .D. Manual de Escatologia. São Paulo: Vida, 2002.
SILVA, A. G. O calendário da profecia. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
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